Uma nova abordagem para a franquia Doom

Doom: The Dark Ages chega como um capítulo distinto na icônica série de jogos de tiro em primeira pessoa (FPS). Desta vez, os desenvolvedores optaram por uma ambientação medieval sombria, afastando-se temporariamente do cenário futurista que consagrou a franquia. Essa mudança de cenário traz elementos novos à jogabilidade, incluindo armas primitivas adaptadas ao estilo Doom e inimigos inspirados em criaturas mitológicas.

Pontos fortes e fracos da nova direção

Embora a proposta seja interessante, muitos fãs veteranos podem estranhar a ausência de certas características marcantes da série:

  • O ritmo frenético tradicional dá lugar a combates mais táticos

  • As armas de fogo são substituídas por bestas, machados e outras armas medievais

  • A atmosfera gótica cria um tom mais sombrio que os jogos anteriores

Segundo análises especializadas, como as publicadas no Portal de Jogos, essa mudança de fórmula agrada em alguns aspectos, mas perde parte da essência que fez Doom revolucionário nos anos 1990.

Contexto histórico da franquia

Para entender as reações ao The Dark Ages, é importante lembrar que Doom sempre foi sinônimo de inovação no gênero FPS. Desde seu lançamento original em 1993, a série estabeleceu padrões para:

  • Jogabilidade acelerada e intensa

  • Design de níveis não-linear

  • Tecnologia gráfica de ponta para sua época

O site História dos Videogames detalha como cada nova versão da franquia buscou equilibrar inovação com respeito às raízes do jogo.

Veredito final

Doom: The Dark Ages é uma experiência válida para quem busca algo diferente na franquia, oferecendo mecânicas renovadas e uma ambientação única. No entanto, para os puristas do gênero, o jogo pode deixar a desejar em comparação com títulos clássicos como Doom (2016) e Doom Eternal. A produção demonstra coragem ao experimentar novas fórmulas, mas talvez tenha se afastado demais da essência que consagrou a série.

Com informações do: PC Gamer