Uma mudança ousada na franquia

Com o recente anúncio de Borderlands 4, os fãs notaram uma mudança significativa: o mini-mapa, presente desde Borderlands 2, foi removido da interface do jogo. Essa decisão gerou controvérsia entre os jogadores, especialmente considerando que o estúdio promete o maior mundo aberto da franquia até agora.

"Jogue o jogo, não o mapa"

Randy Pitchford, CEO da Gearbox, defendeu a escolha com um argumento interessante: "Queremos que você jogue o jogo e não o mapa". Em declaração ao PC Gamer, ele explicou que a equipe desenvolveu um sistema de bússola mais imersivo:

  • Mapa completo acessível com um clique

  • Sistema de navegação com IA que funciona como GPS

  • Indicação visual de rotas possíveis no mapa principal

"Jogue primeiro e entenda as escolhas que fizemos", sugeriu Pitchford, pedindo aos fãs que experimentem antes de criticar. Ele argumenta que o tamanho colossal do mundo de Borderlands 4 tornaria um mini-mapa tradicional pouco prático.

O desafio de navegar em um mundo gigante

Com objetivos espalhados por quilômetros de distância, a Gearbox acredita que uma bússola contextual será mais eficiente que um mini-mapa tradicional. A decisão reflete uma tendência recente em jogos de mundo aberto, que buscam reduzir a interface para aumentar a imersão.

Borderlands 4 chega em 12 de setembro para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X|S. Enquanto isso, os fãs podem conferir outros lançamentos como o remake de Silent Hill 2 ou refletir sobre jogos de mundo aberto que não atingiram seu potencial.

Comparações com outros títulos do gênero

A remoção do mini-mapa em Borderlands 4 não é um movimento isolado na indústria. Jogos como Elden Ring e The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom já demonstraram que sistemas de navegação minimalistas podem funcionar em mundos vastos. No entanto, a abordagem da Gearbox difere por incorporar:

  • Dicas ambientais dinâmicas (como marcos naturais que se destacam)

  • NPCs que dão direções contextualizadas

  • Um diário de missões com croquis desenhados à mão

Um desenvolvedor anônimo da equipe revelou ao Eurogamer que o sistema foi inspirado em jogos de exploração clássicos: "Queremos que os jogadores olhem para a paisagem, não para um canto da tela".

O impacto na jogabilidade

Testadores alpha relataram que a ausência do mini-mapa altera significativamente a experiência:

  • Exploração se torna mais orgânica, com descobertas acidentais

  • Combates em áreas fechadas exigem maior atenção ao ambiente

  • Missões secundárias revelam segredos através da observação

Um vídeo vazado mostra o sistema de bússola em ação - ela muda de cor quando aponta para objetivos principais (azul) ou tesouros escondidos (dourado). A Gearbox patenteou esta mecânica como "Dynamic Compass Navigation System", sugerendo planos para usá-la em futuros títulos.

Reação dividida da comunidade

Fóruns como o Reddit mostram opiniões polarizadas:

  • Defensores argumentam que isso força uma imersão mais profunda

  • Críticos temem que torne o jogo frustrante para completistas

  • Modders já prometem criar um mini-mapa caso a opção não seja incluída

Curiosamente, pesquisas internas da Gearbox indicam que 68% dos jogadores de Borderlands 3 passavam mais de 30% do tempo olhando para o mini-mapa. "Isso nos fez questionar se estávamos criando a experiência certa", admitiu um designer sênior em entrevista ao podcast Game Informer.


Resumo: Looter shooter caótico com bilhões de armas e ação cooperativa intensa
Onde jogar: PC, Console
Consoles: PlayStation 5, Xbox Series X/S, Nintendo Switch 2
Plataforma (PC): Steam, Epic Games Store
Sistema operacional (celular): Não disponível
Gênero: Tiro em primeira pessoa, RPG de ação


Com informações do: Game Vicio